sexta-feira, 25 de junho de 2010

GAME

O auge do video-game ocorreu nos anos 90. Graças aos incríveis avanços tecnológicos, os gráficos espantavam realismo (ou quase isso). Entre um avalanche de lançamentos, um jogo virou febre, moda, tese acadêmica e quase curso universitário no Brasil: Street Fighter 2.

Sinceramente, o que mais me encantou no jogo foi justamente o gráfico. A jogabilidade era boa, mas o cenário em movimento, as lutas em vários lugares do mundo, fazer tabela com a parede, esses detalhes eram magníficos. Só se falava em Street Fighter 2 nas locadoras e nos colégios.

Eu curtia lutar com o Zangief. O golpe do Pilão Giratório era bizarro, mas mortal. Meia lua inteira e soco forte. Da luta de estréia até a dancinha com o Gorbachev era um pulo.

Em tempo: Hadouken é para os fracos.



Eu citei Street Fighter, logo não podia deixar de comentar do, digamos, "rival" da Capcom. O maior - e talvez único - sucesso da Midway após PacMan. Um dos primeiros games a causar polêmica devido sua violência. Sim, estamos falando de Mortal Kombat.

Com mais de 70 arenas, 35 lutadores e 10 chefes e sub-chefes, Mortal Kombat fez tanto sucesso que até mesmo quem nunca jogou já ouviu falar em Fatality, Babality, Animality, Friendship e mais uma dúzia de golpes característicos do game.

O grande trunfo do Mortal Kombat sobre o Street Figther foi, talvez, o maior sucesso nos fliperamas. Virou até série de TV nos Estados Unidos.

É um game inesquecível pelo pioneirismo. Foi ele o responsável pela criação da Entertainment Software Rating Board, orgão responsável pela classificação dos games.



Após Super Mário Wold - sucesso estrondoso no SNES - a Nintendo sabia que precisava de algo grande para repetir a dose. Foi então que um daqueles japoneses cabeçudos teve a brilhante idéia. Que tal ressuscitarmos aquele game antigo, de 1982, onde o macaco ficava com a princesa e o Mário devia salvá-la, subindo escadas e fugindo de tartarugas?

Voltava ao mercado Donkey Kong, mas com uma repaginada e tanto. O macacão deixou de ser vilão para se tornar protagonista ao lado de seu fiel escudeiro Diddy Kong. Em Donkey Kong Country você fazia uma viagem fantástica pelo reino de Kong Roll, um terrível vilão que dominava o "mercado" de bananas.

A jogabilidade era semelhante com a do Super Mário. Isso fez com que o game caísse com facilidade no gosto da galera. Era o tipo de jogo que você torcia para não acabar.

E era tri legal quando tu recebia a ajuda de outros animais, tipo o rinoceronte, o sapo, o avestruz, o peixe espada…



Se hoje a molecada pira com Winning Eleven, na nossa infância a bola da vez era o folclórico International Superstar Soccer. O pai dos bons jogos de futebol, foi esse o responsável por milhares de campeonatos que entravam a madrugada fazendo duelos inesquecíveis. E digo mais: International Superstar Soccer foi melhor que Winning Eleven.

Vamos aos fatos. Em qual outro jogo você consegue derrubar o fotógrafo com uma bolada? Por um acaso, no Winning Eleven, você pode transformar o juíz num cachorro? No International Superstar Soccer, pode. Além de fazer gols fantásticos, tipo após dar um chapéu mexicano no goleiro e concluir de bicicleta.

Mesmo quem não gostava de futebol se impressionava com a fidelidade (para a época) das partidas. O jogo dava um laço nos antecessores, como o Fifa, da EA Sports, com seus goleiros batedores-de-roupa. Sem contar a narração em bom portuñol: "Grande jogada" ou "saque do goleiro".

Em tempo: Allejo era rei.

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